Principais Pontos
- Espondilolistese é o deslizamento de uma vértebra sobre outra.
- Pode causar dor e afetar a mobilidade da coluna vertebral.
- O tratamento espondilolistese varia conforme a gravidade do caso.
- Diagnóstico precoce evita complicações futuras.
Dr. Thiago Sipriano, Neurocirurgião especialista em Espondiloliste, oferece um atendimento acolhedor, utilizando as técnicas mais avançadas para garantir a melhor solução para cada caso.
Seu compromisso é proporcionar segurança, conforto e informação para seus pacientes na jornada de tratamento.
O que é espondilolistese?
Espondilolistese vem do grego “espondilo” (vértebra) e “listese” (escorregamento). Basicamente, é quando uma vértebra desliza sobre a outra, alterando o alinhamento da coluna.
- Anterolistese: quando a vértebra desliza para frente
- Retrolistese: quando o deslocamento é para trás
- Laterolistese: quando ocorre para os lados
A espondilolistese por ser classificada quanto a gravidade usando a escala de Meyerding, que vai do Grau I (até 25% de deslizamento) ao Grau V (deslocamento completo).
Segundo estudos, mulheres e pessoas acima de 60 anos são mais afetadas. Mas pode acontecer em qualquer idade. O importante é entender o problema para buscar o tratamento certo.
Causas da espondilolistese
Nem todo mundo sabe, mas a espondilolistese pode ter origens muito diferentes. Podendo ser devido uma fraqueza presente na coluna do indivíduo ou causada por degeneração ao longo da vida.
Alguns casos são congênitos. Ou seja, a pessoa já nasce com uma vulnerabilidade na coluna. Isso acontece por defeitos na formação das vértebras durante o desenvolvimento embrionário, gerando instabilidade.
Atletas também estão no grupo de risco. Praticantes de ginástica olímpica ou levantamento de peso, por exemplo, sofrem com microlesões repetitivas. Essas pequenas fraturas podem evoluir para um deslizamento vertebral.
O envelhecimento é outra causa comum. Com o tempo, os discos entre as vértebras perdem hidratação e altura, acelerando o processo degenerativo.
Traumas diretos, como acidentes de carro, ou até tumores também podem desencadear a condição.
Fatores de risco incluem:
- Histórico familiar
- Prática de esportes de alto impacto
- Obesidade, que sobrecarrega a coluna
Se você se identifica com algum desses cenários, vale a pena investigar!
Sintomas da espondilolistese
Os sintomas da espondilolistese podem ser silenciosos no início, mas logo se tornam incômodos.
Dor lombar com ou sem irradiação para os membros inferiores, formigamento e queimação nas pernas ao andar curtas distâncias, são sintomas comuns, devido a compressão dos ramos do nervo ciático.
Sintomas comuns incluem:
- Rigidez na coluna ao acordar
- Dor que irradia para as pernas (como um choque)
- Dificuldade para caminhar longas distâncias
A intensidade dos sintomas varia conforme o grau do deslizamento. Casos leves podem passar despercebidos, enquanto os graves limitam movimentos básicos.
Diagnóstico: Como identificar?
Uma avaliação detalhada pelo Neurocirurgião com anamnese e exame físico detalhados, aliados a avaliação com exames de imagem, é essencial para o correto diagnóstico.
- Radiografia (RX): Mostra o alinhamento das vértebras.
- Tomografia: Além do alinhamento das vértebras, traz dados adicionais com visualização de pequenas fraturas.
- Ressonância magnética: Analisa a compressão nos nervos e o estado dos discos intervertebrais.
Lembre-se: o diagnóstico completo combina exame físico, histórico do paciente e exames de imagem. Se suspeita do problema, procure um especialista em coluna!
Tratamento para espondilolistese
Quando a cirurgia é necessária? Pacientes com dor refratária ao tratamento conservador.
Em graus avançados ou se houver compressão nervosa grave.
A artrodese estabiliza a coluna, proporcionando alívio das dores e melhorando a qualidade da reabilitação e fortalecimento muscular.
Prevenção: Como evitar o problema?
Pequenos hábitos fazem toda a diferença na prevenção.
A saúde da coluna depende de cuidados diários, para se evitar complicações.
A prática regular de exercícios como musculação e pilates é essencial.
Eles fortalecem o core (musculatura que sustenta a coluna), melhoram a postura e reduzem o impacto nas vértebras.
A OMS recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física por semana para se manter saudável
Outro ponto crucial: técnicas corretas ao levantar pesos.
Flexionar os joelhos e manter a coluna alinhada, evitando sobrecarga.
Para quem pratica esportes de alto impacto, como levantamento de grandes cargas, o uso de coletes específicos pode ajudar na estabilização.
Se você tem histórico familiar e sente dores na coluna, é importante agendar uma consulta com um especialista.
Investir na prevenção é cuidar da sua mobilidade e qualidade de vida!
Riscos e complicações
Casos não tratados podem evoluir para compressão nervosa, dor crônica e sequelas neurológicas permanentes.
Se você está lidando com esse problema, não ignore os sinais. Buscar ajuda especializada reduz os riscos e protege sua mobilidade a longo prazo!
Conclusão
Se tem algo que vale a pena compartilhar é a importância do diagnóstico precoce.
O tratamento adequado pode transformar vidas, especialmente quando combinamos métodos como fisioterapia e fortalecimento muscular.
Cuidar da saúde da coluna deve ser prioridade. Pequenas dores podem sinalizar problemas maiores. Por isso, ao primeiro sinal persistente, busque ajuda especializada.
Não conviva com a dor. Agende uma avaliação e recupere sua qualidade de vida!
FAQ
O que é espondilolistese?
A espondilolistese é um deslizamento de uma vértebra sobre outra, geralmente na região lombar. Pode causar dor e compressão dos nervos, afetando a qualidade de vida.
Quais são as principais causas da espondilolistese?
As causas incluem defeitos congênitos, fraturas por estresse (como na pars interarticularis), desgaste natural da coluna ou trauma.
Quais são os sintomas mais comuns?
Dor lombar, rigidez muscular, formigamento nas pernas e fraqueza são os sintomas mais frequentes. Em casos graves, pode haver dificuldade para caminhar.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico envolve exames de imagem como raio-X, ressonância magnética ou tomografia para avaliar o grau de escorregamento e compressão dos nervos.
Qual é o tratamento indicado?
O tratamento varia desde fisioterapia e medicamentos para alívio da dor até cirurgia nos casos avançados ou que não apresentam melhora com tratamento clínico. A artrodese pode ser necessária para estabilizar a coluna.
É possível prevenir a espondilolistese?
Manter a musculatura das costas fortalecida, evitar sobrecarga na coluna e corrigir a postura ajudam a reduzir os riscos.
Quais são os riscos se não tratar?
Sem tratamento, a condição pode piorar, causando dor crônica, compressão nervosa permanente e até perda de mobilidade. Procure um especialista ao primeiro sinal de dor persistente.
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